segunda-feira, 25 de abril de 2016

DOE do experimento



Foi realizado um ½ Fatorial com 3 fatores (PET; PEAD; Compatibilizante Poliblond 3009) e dois níveis codificados em (-1 e +1) e que gerou 4 corridas ou formulações. O objetivo é verificar quais são os efeitos de cada fator na variável resposta, que são as propriedades mecânicas da blenda. A partir dos resultados será realizado um novo fatorial, dessa vez completo, para determinar a melhor formulação de acordo com os requisitos exigidos do projeto.


RunOrder
CenterPt
Blocks
PET
PEAD
COMP
1
1
1
1
-1
-1
2
1
1
-1
-1
1
3
1
1
-1
1
-1
4
1
1
1
1
1






Até a próxima !

Equipe MAPS 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

O compatibilizante POLYBOND® 3009






Será utilizado o POLYBOND® 3009 modificador de polímero para o Polietileno como agente compatibilizante da mistura de PET com o PEAD em nossa blenda a ser processada .Este  agente possui a função de acoplamento químico para fibra de vidro, fibra de celulose e carga mineral reforçado com Polietileno de alta densidade, quimicamente modificado e que fornece propriedades físicas e térmicas melhoradas. Também possui a aplicação de compatibilizante para as ligas de polímeros de polietileno e polímeros polares tais como poliestireno, para a obtenção de  uma melhor processabilidade, propriedades mecânicas além de  oferecer uma boa aderência a uma vasta variedade de substratos. Atua como um promotor de adesão e de compatibilização para misturas de polietileno com o poliestireno dão estabilidade hidrolítica melhorada. Oferece alto teor de anidrido maleico. Com uma baixa contagem de geis ( particulas que não fundiram) torna o produto ideal para uso em aplicações de folha e filme.

Até a próxima 

Equipe MAPS!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

A resina PE


Os polietilenos (PE) é um dos plásticos mais importantes da atualidade ,principalmente quando se fala em termoplásticos ,podendo existir em cinco variações :PEAD(polietileno de alta densidade), PEBD (polietileno de baixa densidade),PELBD (polietileno linear de baixa densidade ou PEBDL), PEUAPM (polietileno de ultra alto peso molecular) e PEUBD (polietileno de ultra baixa densidade).O PE é obtido industrialmente a partir da polimerização do etileno (eteno),constituindo-se em uma longas estruturas de cadeias formadas por átomos de hidrogênio e carbono .Quando as cadeias constituintes não tiverem ramificações tem-se o PE linear também chamado de PEAD ,quando houverem ramificações ao longo da cadeia temos o PE ramificado também chamado de PEBD.O polietileno, em suas variedades, possui propriedades físico-químicas e mecânicas únicas, tais como resistência elevada a impacto, alta flexibilidade, capacidade de ser trabalho por sopro, extrusão e injeção,estabilidade térmica e química .Embora o polietileno seja bastante versátil, as principais aplicações são nas indústrias de embalagens flexíveis e utensílios domésticos.


Estrutura das cadeias dos diferentes tipos de Polietileno: (a) PEAD, (b) PEBD e (c) PELBD
 Dados da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEPF) ,mostraram que no ano de 2012 o Brasil produziu cerca de 2300 milhões de toneladas de polietileno ,constituindo-se em 36% de todos os termoplásticos consumidos no país , se considerarmos que cada pessoa anualmente é responsável pelo consumo de pelo menos 11 kg deste plástico ,sobretudo através de embalagens da indústria alimentícia (35% de todas as embalagens) .No mesmo período, foram utilizados 440 mil toneladas de PEBD, o que corresponde a 75% do total consumido no país, em 2012, para produzir embalagens flexíveis. Além do PEBD ,foram consumidos, em 2012, para fabricar embalagens flexíveis, pelo menos 262 mil toneladas de PEAD, o que corresponde a aproximadamente 26% do total de PEADconsumido em território brasileiro.



Embalagens para alimentos fabricadas em vários tipos de PE

Diante destes dados ,vemos que o polietileno é dos materiais mais utilizados em diferentes setores da industria ,sobretudo na de alimentos ,sendo o descarte irregular deste termoplástico algo muito comum e que gera grandes problemas ambientais .Em nosso projeto integrador iremos utilizar o PEAD para compor nossa blenda polimérica juntamente com o PET oriundo de embalagens do tipo "garrafas PET". A escolha do PEAD  teve como relevância os fatores de : que o mesmo apresenta cadeias praticamente sem ramificações, é um plástico rígido, com boa resistência á tração, moderada resistência ao impacto, resistente a baixas temperaturas, impermeável, com elevada resistência química e a solventes, baixo custo, baixo coeficiente de atrito, macio, flexível, de fácil processamento, possui excelentes propriedades isolantes, é atóxico e inodoro. 


Representação esquemática da curva tensão X deformação em tração para o PEAD e o PEBD

Até a próxima 

Equipe MAPS 

A Resina PET

O polietilenotereftalato, conhecido pela sigla em inglês (PET), chegou para revolucionar o mundo dos tecidos e embalagens, teve sua descoberta em 1941 pelos químicos Rex Whinfield e James Dickson. Enquanto trabalhavam com etilenoglicol, Rex e James notaram o aparecimento de um material pegajoso que, quando esticado, dava origem a longas e resistentes fibras, se tratava de um éster que quimicamente é classificado como um polímero poliéster termoplástico, capaz de formar cadeias poliméricas (polímeros).

Até hoje é usado para compor tecidos que não amarrotam, e talvez por esta vantagem esteja a tanto tempo no mercado. Nos últimos anos foi empregado na fabricação de garrafas descartáveis, e recebeu a nomenclatura PET, sendo produzido industrialmente por esterificação direta do ácido tereftálico purificado (PTA) com monoetileno glicol (MEG). Com as vantagens de ser facilmente manuseado e transportado, o PET se torna mais uma das praticidades do século XXI que chegou para substituir o vidro (pesado e frágil).



A utilização e descarte inapropriados do PET, pelo fato de não ser um polímero biodegradável, o transformaram em um vilão para a natureza. Podemos comprovar isso observando a quantidade destes tipos de embalagens lançadas diariamente nas vias públicas, córregos e outros locais. Uma das soluções para este problema ambiental é a reciclagem, através da coleta seletiva que é muito importante pois é através dela que os plásticos são selecionados para posterior transferência ao tratamento especial que permite reutilizá-los novamente.






Em nosso projeto integrador, temos como objetivo encontrar uma nova solução para este problema ambiental, através da obtenção de uma blenda polimérica PET/PE, por um processo de reciclagem mecânica através das embalagens tipo "garrafas PET" descartadas pós-consumo, constituindo-se em uma alternativa para a reciclagem deste material oriundos não só de "garrafas PET", mas também de qualquer outra fonte.


Até a próxima

Equipe MAPS